quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Aquela cena. Aquela que você tenta apagar da memória, tirar dos pensamentos, mas não dá. Você tenta fingir que não aconteceu, que não passou de um sonho, ou melhor, pesadelo. Você faz o que for. Conversa, trabalha, estuda e até ri bastante, mas num piscar de olhos, várias vezes ao dia, lá está o seu olhar: distante. Tudo parece real novamente e lá se vai o seu sorriso, juntamente com a nuvem de pensamentos que você faz de tudo para apagar. Remédio? Não sei. Conforto? O sono, embora demore a chegar, ele vem. Só não se pode ficar pensando que logo logo amanhecerá e o ciclo estará formado.